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PÉ QUENTE! EM ESTREIA DE NOVA CAMISA, SÃO PAULO VENCE ATLÉTICO-MG NO MORUMBI E ENCERRA TABU DE 11 JOGOS

Pablo Maia comemora o seu gol, o primeiro do jogo (Alexandre Schneider/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

No que depender de superstição, a nova camisa do São Paulo, uma homenagem à peça usada pelo ídolo Rogério Ceni na conquista do trimundial de 2005, já garantiu de vez seu espaço nos corações tricolores.

Isso porque na noite deste domingo (24), na estreia do uniforme, o São Paulo venceu o Atlético-MG por 2 a 0, no Morumbi, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O resultado mantém boas escritas do Tricolor neste Brasileirão sob a batuta de Hernán Crespo e encerra um incômodo jejum.

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Com a vitória, o clube chegou a seu oitavo jogo seguido sem perder na competição nacional, com seis vitórias e dois empates. E também acaba com a sequência de 11 partidas seguidas sem vencer o Atlético-MG, incômodo jejum que perdurava desde 2020.

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O São Paulo alcança com o resultado os 32 pontos, empatado com Botafogo e Mirassol, mas ocupando a sétima colocação pelos critérios de desempate.

A noite começou insossa no Morumbi, fria, como estava a temperatura na capital paulistana (que horário patético para se ter futebol, aliás). A escalação de Crespo, mantendo os três zagueiros, mas com três volantes no eixo central, teoricamente sem um meia-armador, prejudicou o ritmo. Ainda mais ante um adversário de muita pouca criatividade.

A coisa só começa mudar aos 20 minutos, quando Marcos Antônio tomou as rédeas e assumiu o posto de ser a mente do time são-paulino, melhorando a criação e aumentando o volume de jogo da equipe.

E olha quem nem demorou tanto assim para o resultado aparecer. Aos 22, foi dele, Marcos Antônio, o início da troca de passes que encontrou Pablo Maia na entrada da área para girar em cima da marcação e finalizar para acertar o canto direito de Everson e abrir o placar.

Pronto, o gol era tudo que o São Paulo (e o jogo) precisava, pois o tédio inicial acabou um pouco, com o time tricolor tendo mais domínio das ações em campo e conseguindo imprimir o seu ritmo de jogo com mais volume e intensidade, aparecendo de forma mais constante (e objetiva) no ataque.

Foram duas grandes chances criadas. Uma aos 28, com Bobadilla recebendo passe colocado de Marcos Antônio na área e finalizando para fora. E também aos 35, quando os mineiros erraram em uma saída de bola e Ferreirinha recebeu passe de André Silva para arrancar na velocidade, vencer a marcação e chutar cruzado para a boa defesa do goleiro atleticano.

A coisa estava tão calma e controlada que o momento de maior susto aos tricolores não veio do adversário, mas do próprio time. Aos 42, Marcos Antônio pediu a substituição após sentir o posterior da coxa direita. Segundo a transmissão, foi para não agravar a situação. Prudente, visto que o jogador deve ser convocado para a Seleção Brasileira nesta segunda-feira (25).

Na volta do intervalo, o cenário até se inverteu no início, com o Atlético passando a dominar as ações e imprimir o seu ritmo ante um São Paulo mais acuado, mas sem poder ofensivo objetivo, sem sequer ameaçar Rafael.

Mas logo Crespo tratou de fazer alterações e reassumiu principalmente o controle do meio-campo, aperfeiçoando a sua compactação defensiva e conseguindo ditar o ritmo em campo.

Chances foram empilhadas, mas todas foram perdidas. Até que os astros sorriram. E dois nomes bastante criticados pela torcida se uniram para definir a noite são-paulina. Aos 35, Luciano tocou de calcanhar para Cédric avançar pela direita e cruzar na medida para Tapia, de peixinho, marcar e resolver a parada, selando a vitória.

O São Paulo volta a campo agora só no próximo final de semana, às 21h (de Brasília) de domingo (31), para enfrentar o Cruzeiro, no Mineirão, também pelo Brasileirão.



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