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Número alto de crianças na entrada do jogo de estreia contra o Sport foi pauta no STJD (Foto: Paulo Paiva/Sport Recife) |
MARCIO MONTEIRO
@avantmtricolor
Sim, o excesso do número de crianças na entrada de campo com os jogadores na partida entre São Paulo e Sport pela 1ª rodada do Brasileirão foi pauta no Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) do Futebol e quase rendeu multa ao Tricolor.
Antes do modorrento empate sem gols no Morumbi, 38 torcedores mirins do São Paulo adentraram o campo com os jogadores. Acontece que o artigo 47 do Regulamento Geral de Competições da CBF prevê o máximo de 44 crianças em campo, sendo 22 para cada equipe.
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Assim, o STJD puniu o Tricolor. Absolvido em primeira instância, o clube teve a decisão reformada e foi apenado com multa de R$ 1 mil, convertida apenas em uma advertência por descumprir o regulamento. A decisão foi proferida por unanimidade dos votos.
Neste jogo, Luciano e Alan Franco brincaram com garotinho. Veja:
Relatora do processo, a auditora Antonieta Pinto explicou a multa, que já era baixa, ter se transformado somente em uma advertência ao clube do Morumbi.
“Recurso tempestivo e não há nos autos declaração da Federação e do clube visitante cedendo seus direitos para a equipe mandante. Com base nas alegações na parte recorrente, acredito que a conduta narrada merece reprimenda do STJD. Conheço do recurso para reformar a decisão para aplicar ao São Paulo multa de R$ 1 mil e converter em advertência diante da pequena gravidade”, justificou a auditora.
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Pedro Moreira, advogado do São Paulo, se espantou com a acusação e disse que os clubes sempre viram essa regra das crianças em campo como uma mera recomendação.
“Os regulamentos são fontes de direito, mas também o costume jurídico. Essa previsão no protocolo de entrada sempre existiu no regulamento e acredito que esteja desde o início da Série A, porém nunca, jamais houve cobrança dessa regra. Os clubes sempre viram essa norma como uma mera recomendação”.
“Sabemos que os grandes clubes do país têm uma fila de quase seis meses para que a criança entre no campo e no dia do jogo chegam mais crianças com pedidos de autoridades”.
“Nunca vi nenhum incidente com crianças e sempre ocorreu da melhor forma possível. Essa denúncia ao São Paulo foi na primeira rodada do campeonato e não houve e-mail, ofício, nada enviado aos clubes informando que essa norma entraria em vigor”, declarou o advogado do Tricolor.
O presidente do órgão, Luís Otávio Veríssimo, acrescentou que o ineditismo no tratamento do caso se deu pela comunicação do descumprimento recebida pela Procuradoria do STJD.
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