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Argentino durante partida contra o Corinthians, em Itaquera (Alexandre Schneider/Getty Images) |
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
Tão logo foi confirmada a contusão de André Silva e os dirigentes do São Paulo confirmaram que vão atrás de uma reposição para o ataque, o telefone no Morumbi tocou. Do outro lado, um velho objeto de desejo: Lautaro Díaz.
O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que os empresários do atacante de 27 anos procuraram os dirigentes são-paulinos oferecendo o jogador, que tem contrato até junho de 2028 com o Cruzeiro, mas é tratado como carta fora do baralho mineiro.
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Díaz é há tempos um sonho dentro do Tricolor. Mais especificamente desde 2022, quando atuando pelo Independiente del Valle marcou um dos dois gols da equipe equatoriana na vitória por 2 a 0 sobre os brasileiros na final da Copa Sul-Americana.
Chegou a ser sondado no início de 2023, quando, adivinhem, o clube buscava um reserva para Calleri a pedido do então técnico são-paulino, Rogério Ceni. As tratativas, contudo, acabaram não prosperando pelo alto número de jogadores estrangeiros no elenco.
A última sondagem aconteceu há dois meses. De novo sem Calleri, que passara por cirurgia, o nome do argentino, já encostado no Cruzeiro, foi buscado. Os mineiros não quiseram uma negociação por empréstimo, mas toparam liberar outro gringo: Dinneno, que rescindiu com o time de Belo Horizonte e assinou com o Tricolor até o final do ano com cláusulas de produtividade para a renovação automática.
De lá para cá, muito pouca coisa mudou no aproveitamento de Díaz na equipe cruzeirense. O atacante continua sem estourar o limite de jogos que lhe permitira trocar de clube no Campeonato Brasileiro (atuou só seis vezes na competição). Motivo, aliás, que fez equipes nordestinas, como Vitória e Ceará, sondarem sua situação.
Conforme apurado pela reportagem, a resposta são-paulina foi a mesma da outra vez, há interesse, mas não há como pagar pela liberação em definitivo nesse momento. Há uma promessa de ajuda por parte do estafe para convencer o Cruzeiro.
Com teto de gastos e limite orçamentário, o Tricolor tem dificuldades para sair ao mercado atrás de um nome para reforçar suas fileiras. Seja como for, será uma corrida contra o tempo, já que a janela de transferências se encerra no dia 2 de setembro.
Antes de André Silva, os centroavantes Calleri e Ryan Francisco já estavam entregues ao departamento médico, se recuperando de cirurgias que fizeram no decorrer do ano. Dos dois, o fio de esperança para um retorno nesta temporada é do veterano argentino, que já trabalha no campo do CT da Barra Funda com a fisioterapia.
Para escalar o ataque, como centroavante nato, Crespo conta com o conterrâneo Dinneno, nome que chegou do Cruzeiro ainda quando o treinador era Luis Zubeldía, que inclusive o indicou ao Tricolor (fato, aliás, que pode contribuir para sua baixa utilização com o novo comandante).
Além de Dinneno, peças podem ser improvisadas, como os pontas Ferreirinha e Tapia, além de Luciano, que pode fazer funções como de falso 9.
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