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Julio casares em reunião com o presidente da CBF nesta quinta (4) (Foto: Reprodução/Instagram) |
MARCIO MONTEIRO
@avantmtricolor
Após a divulgação de um relatório da comissão do Conselho do São Paulo que prevê um novo déficit no clube ao final da temporada 2025, o presidente Julio Casares explicou, ou pelo menos tentou, a situação que persegue o Tricolor incessantemente.
“O trabalho da comissão de acompanhamento financeiro é muito importante. A previsão do déficit é feita caso o São Paulo não faça nenhuma das premissas apresentadas no estudo deles”, falou o dirigente são-paulino para a TNT Sports.
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“No entanto, desde que a peça foi levada ao Conselho Deliberativo, muitas ações já foram realizadas, algumas antes mesmo do estudo - corte de horas extras e redução de investimentos em outras modalidades, por exemplo”.
“Além disso, o relatório não leva em conta as últimas vendas de jogadores e ainda temos mais uma próxima janela para atuarmos. O cenário não é de tranquilidade, pois temos de mudar uma cultura e administrar uma dívida de muitos anos, mas trabalharemos firme para aumentarmos ainda mais as receitas e conseguirmos equilibrar as contas", afirmou Julio Casares.
O grupo de conselheiros do Tricolor apontou que o clube pode fechar a temporada com R$ 48,6 milhões de déficit. A dívida total do São Paulo, ao final de 2024, era de R$ 968,25 milhões, podendo portando bater a marca de R$ 1 bilhão.
EMPRÉSTIMO DE R$ 50 MILHÕES
Recentemente, o presidente Julio Casares se defendeu sobre o vazamento da informação de que o clube do Morumbi vai solicitar um novo empréstimo bancário, desta vez de R$ 50,5 milhões, ao Banco Daycoval.
"Estava previsto com o Fundo. Temos orçamento de empréstimo, autorizado previamente de até R$ 200 milhões e pouco. Isso é tudo um fluxo que estava previsto. Nós estamos tomando bem menos do que no ano passado. Que é bom sinal. Isso é fruto do nosso trabalho. Tem um empréstimo para fazer pagamentos e já tem outros vencendo. O importante é diminuir a dívida bancária. Está tudo em consonância com o Fundo. Tudo direitinho", disse, ao portal 'The Football'.
Ao sítio, além de ressaltar que o clube do Morumbi tem autorização do FIDC a fazer esse tipo de operação em até R$ 200 milhões, se necessário, Casares tenta dar um tom otimista na situação, reafirmando que “não precisou de tudo isso”.
A expectativa é ainda terminar o ano com superávit de R$ 44 milhões, por mais que os indicativos mostrem que o clube passará longe disso (pelo menos até os números de maio, os últimos a serem divulgados).
De acordo com o site, Galápagos e a Outfield, gestoras do FIDC, estariam próximas de bater a meta de captação de R$ 240 milhões no mercado. No fim do ano, o clube anunciou por meio do seu balanço a arrecadação de R$ 117,3 milhões.
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