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Mandatário tricolor ao lado de seu vice, Harry Massis Júnior (Instagram) |
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
O presidente do São Paulo, Julio Casares, se defendeu sobre o vazamento da informação de que o clube do Morumbi vai solicitar um novo empréstimo bancário, desta vez de R$ 50,5 milhões, ao Banco Daycoval.
O Conselho Deliberativo tricolor vai votar na próxima segunda-feira (16). Apesar de informações publicadas por colegas de imprensa terem reportado que a transação teria sido feita nos últimos dias, ela foi feita, na verdade, em 2 de abril, já tendo vencido, inclusive, as quatro primeiras parcelas de R$ 4,7 milhões, com a quinta programada também para segunda.
Isso viola o item T do artigo 58 do estatuto do clube, que prevê a aprovação pelo órgão de contratos desse montante “previamente à sua eficácia”.
Segundo o portal 'Globo Esporte', o empréstimo teria sido feito para aliviar o fluxo de caixa e teria permissão dos gestores de seu fundo de investimento em direitos creditórios, que precisam aprovar esse tipo de negócio.
E essa é a 'desculpa' de Casares para justificar o aporte financeiro pedido a uma instituição financeira (prática que se tornou recorrente em sua gestão).
"Estava previsto com o Fundo. Temos orçamento de empréstimo, autorizado previamente de até R$ 200 milhões e pouco. Isso é tudo um fluxo que estava previsto. Nós estamos tomando bem menos do que no ano passado. Que é bom sinal. Isso é fruto do nosso trabalho. Tem um empréstimo para fazer pagamentos e já tem outros vencendo. O importante é diminuir a dívida bancária. Está tudo em consonância com o Fundo. Tudo direitinho", disse, ao portal 'The Football'.
Ao sítio, além de ressaltar que o clube do Morumbi tem autorização do FIDC a fazer esse tipo de operação em até R$ 200 milhões, se necessário, Casares tenta dar um tom otimista na situação, reafirmando que "não precisou de tudo isso".
A expectativa é terminar o ano com superávit de R$ 44 milhões, por mais que os indicativos mostrem que o clube passará longe disso (pelo menos até os números de maio, os últimos a serem divulgados).
De acordo com o site, Galápagos e a Outfield, gestoras do FIDC, estariam próximas de bater a meta de captação de R$ 240 milhões no mercado. No fim do ano, o clube anunciou por meio do seu balanço a arrecadação de R$ 117,3 milhões.
"Nós não temos nenhum transferban. Estamos trazendo jogadores por empréstimo… e aí criticam que o elenco é curto. É a luta. Eu sempre brinco: ou a gente come o bolo ou a gente guarda o bolo. Nós estamos tentando fazer, com esforço, com que o São Paulo avance nesse ano e depois continue avançando", tentou ironizar Casares.
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