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Atacante durante partida do último Mundial de Clubes (Richard Pelham/Getty Images) |
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
O dia seguinte à frustração das negociações para a contratação de Marcos Leonardo era para ser de ressignificação dentro do São Paulo. Mas a verdade é que o clima era de caça às bruxas.
O motivo é bem simples: parte significativa de conselheiros apoiadores do presidente Julio Casares e de sócios influentes compraram a ideia de que o negócio com o atacante não aconteceu porque a informação foi vazada antes. Uma ideia que foi propagada por Henrique Gomes, o Baby, principal líder da Torcida Independente.
O AVANTE MEU TRICOLOR ouviu de pelo menos quatro fontes diferentes ao longo dessa quarta-feira (3) que os sauditas não gostaram nem um pouco de saber pela imprensa brasileira que Marcos Leonardo já estava apalavrado com o clube do Morumbi.
"Eles se sentiram ofendidos. Ficaram de má vontade. As coisas deveriam ter sido tratadas no mais absoluto sigilo. E o que vimos foi um corre-corre para atualizar a imprensa do que acontecia", disse uma das fontes consultadas pela reportagem.
É mais um episódio de conflito político entre Morumbi e (clube social) e Barra Funda (futebol), onde a luta pela sucessão de Casares influencia opiniões e análises, principalmente quando se refere ao diretor de futebol Carlos Belmonte.
Até por isso, o assunto principal nos bastidores foi o de se caçar o 'x-9', investigar quem andou vazando as informações e pedir a cabeça do responsável ao presidente. Um certo exagero, podemos dizer...
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