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Marcos Antônio disputa bola com rival paranaense na ida, no Morumbi (Rubens Chiri/SPFC) |
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
O duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil entre São Paulo e Athletico-PR, marcado para as 19h30 (de Brasília) desta quarta-feira (6), ganhou um apelo extra para apimentar as coisas entre paulistas e paranaenses nos bastidores: a carga de ingressos que a torcida tricolor terá direito na Arena da Baixada, palco do jogo.
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O Athletico negou o pedido feito pelos dirigentes são-paulinos para que aconteça a reciprocidade do que ocorreu no duelo de ida na semana passada, no Morumbi, e que os visitantes tivessem direito a 10% da carga total dos bilhetes.
Segundo informação divulgada pelo portal 'Globo Esporte', o presidente Julio Casares ouviu pessoalmente de Mário Celso Petraglia, manda-chuva do time paranaense, que o clube de Curitiba (PR) atendeu o determinado em laudo pela Polícia Militar local e por isso liberou apenas 1.536 ingressos do setor de visitantes, o que na prática dá menos de 5% da capacidade total do estádio athleticano.
Os ingressos disponibilizados para a torcida do São Paulo acabaram rapidamente. Eles foram vendidos por R$ 75 (meia) e R$ 150 (inteira). A arena deles tem capacidade oficial para 42.372 torcedores.
O pedido por uma cota maior de entradas foi um pedido em especial das torcidas organizadas do São Paulo, que pressionaram a diretoria após a grande procura por suas caravanas ao jogo. Além de ser um jogo decisivo de mata-mata e de Curitiba ser próximo de São Paulo (SP), a grande rivalidade com o Athletico tornou a partida de grande apelo.
O MERCADO DO TRICOLOR NA JANELA
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O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que a carga limitada de ingressos prejudicou o planejamento das caravanas das torcidas Independente e Dragões da Real, além de agências de turismo esportivo que possuem acordos comerciais com o clube do Morumbi para partidas fora do Morumbi e do Estado paulista. Muitos interessados nas listas de espera acabaram ficando de fora pelos bilhetes serem limitados.
A atitude de Petraglia reabre velhas cicatrizes entre os clubes que Casares julgava estarem cicatrizadas. A ferida maior se deu pelo fato do Athletico ter culpado o São Paulo por não ter podido jogar em sua Arena a final da Libertadores de 2005. O duelo com mando dos paranaenses aconteceu no Beira-Rio.
O dirigente são-paulino julgava ter bom trânsito com Petraglia, principalmente pelo clima ameno com o polêmico paranaense nas discussões sobre a liga do futebol brasileiro.
Correntes de apoio a Casares dentro do São Paulo pedem uma resposta e o mandatário tricolor estuda acionar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, denunciando o Athletico por descumprimento da reciprocidade oferecida no Morumbi.
Ir ao tribunal foi a medida encontrada pelo maior rival do Athletico, o Coritiba, que em junho conseguiu ter 10% da carga de ingressos, 4.200 bilhetes, para o clássico local pelo primeiro turno da Série B na Arena, após entrar com ação no STJD.
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