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CRESPO ADMITE DIFICULDADES DO SÃO PAULO NA COLÔMBIA: "NÃO FOMOS TÃO AGRESSIVOS COMO PRETENDEMOS"

Treinador argentino durante a partida desta noite (Rubens Chiri/SPFC)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

O técnico Hernán Crespo não usou meias palavras para analisar o empate sem gols do São Paulo com o Atlético Nacional, na Colômbia, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, nesta quinta-feira (12).

Em sua entrevista coletiva após a partida, o comandante argentino, apesar de considerar "normal" o sofrimento vivido pelo Tricolor, lamentou a postura da equipe no decorrer da partida.

"Não fomos tão agressivos como pretendemos. Na hora de jogar bola, talvez tenhamos tido dificuldade para contra-atacar, criar situações, mas o mérito foi deles. Colocou pressão, não nos deixou jogar. Time complicado, estádio complicado, clima complicado. Muito contente pelo Rafael, depois seguramente temos que melhorar neste aspecto. Mas foi uma situação normal sofrer aqui", disse.

Ainda de acordo com o comandante, a equipe tem condições de reverter o resultado na volta, terça-feira que vem (19), no Morumbi.

"Como falei, pretendíamos jogar um certo tipo de jogo. Tentamos com Rodriguinho, Ferreira e Lucas, mas não aconteceu. Faltou um pouco de criatividade. Em uma situação assim adversa, (é bom) voltar com um empate assim para o Morumbi. Com a pressão alta, não encontramos o jogo, nunca nos sentimos cômodos e isso é mérito do Atlético. Não conseguimos associações e sem isso fica difícil", completou.

Sobre o desempenho individual dos jogadores são-paulinos, Crespo fez questão de enaltecer Rafael, que defendeu o segundo pênalti da noite (o primeiro foi desperdiçado por Cardena, no primeiro tempo).

"Estou longe e temos que confiar nos árbitros. Me disseram que foi mão e tudo bem. No outro, me disseram que foi falta também. É parte do jogo. Tivemos a sorte que o Cardona, um grande jogador, errou o primeiro e, no segundo, temos que parabenizar o Rafael que fez uma grande defesa. Parabenizar o Rafael, sou muito contente com ele. É um líder e sua liderança é muito significativa para o grupo. Nunca é fácil parar um pênalti em uma situação assim. Ele fechou o gol. Levamos um empate em jogo muito difícil", apontou.

"Que estudamos, estudamos (como ele bate). Mas não é garantia de nada. Nós sabíamos que Cardona ia bater ali? Tem que perguntar ao treinador de goleiros se passou essa informação. No fim, deu certo, mas é estranho que Cardona passe uma noite assim. Esses dois pênaltis não definem o Cardona, ele é muito mais que isso", completou Crespo.



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