Esperança no Morumbi é ter camisa 7 para decisão continental (Victor Monteiro)
RAFAEL EMILIANO @rafaelemilianoo
Depois da notícia pouco animadora de que Lucas precisará passar por um procedimento cirúrgico simples no joelho direito, o São Paulo trabalha internamente para contar com seu camisa 7 no jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores contra a LDU, dia 25 de setembro (quinta-feira), no Morumbi.
Esse é o prognóstico mais otimista traçado caso a artroscopia a ser feita por ele neste sábado (30) não apresente nenhuma anormalidade.
Na prática, o saldo é até considerado positivo internamente, já que o cronograma de atividades de Lucas estava desenhado para que ele voltasse apenas no duelo de ida da eliminatória continental contra os equatorianos, uma semana antes.
A artroscopia servirá para os médicos do clube do Morumbi avaliarem qual o problema que impede a recuperação plena do ídolo da lesão na cápsula posterior do joelho direito.
O camisa 7 vem reclamando de dores em certos movimentos em campo, e não conseguiu evoluir em sua recuperação após mais uma tentativa de retorno pelo Tricolor.
Assim, devido aos constantes incômodos sentidos por Lucas, o Departamento Médico do São Paulo decidiu realizar um novo procedimento para verificar fibrose no local ou problema de cicatrização, já que o tratamento feito à base de corticoide não surtiu o efeito esperado para o atleta.
"Ele teve uma lesão parcial do ligamento, um estiramento posterior de cápsula. O tratamento era um tratamento clínico, não cirúrgico, desde o princípio. Não se opera, não se reconstrói um ligamento ou lesão parcial. Só que ele evoluiu bem em termos de evolução da atividade, mas ele está sentindo incômodo na região posterior", disse à 'ESPN' o médico Moisés Cohen, que presta serviços ao Tricolor.
"A única forma de saber é por um eletroscópio para ver se tem alguma cicatriz, alguma fibrose que possa estar justificando esse incômodo. Só isso, artroscopia simples. Faz e vai embora", explicou.
LESÃO ATÍPICA QUE DURA 5 MESES
O Tricolor trata esta lesão de seu principal jogador como atípica. Foram três meses longe dos gramados por estiramento da cápsula posterior do joelho direito, no clássico contra o Palmeiras, ainda em 10 de março, pela semifinal do Paulistão.
Em maio, voltou a atuar por 55 minutos em duas partidas, mas não aguentou. Assim, em julho, Lucas Moura foi submetido a uma infiltração devido as constantes dores no local da lesão. Enfim, somente neste mês de agosto, o camisa 7 retornou aos jogos, ganhando poucos minutos diante do Vitória pelo Brasileirão.
Depois, fez mais três partidas, nunca atuando mais que 45 minutos, e voltou a ser desfalque diante do Atlético-MG, em vitória no Morumbi na última rodada pelo Nacional.
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